Aprovado pelo Conselho Geral em 16-04-2011
INTRODUÇÃO
O Instituto dos Irmãos da Sagrada Família define, com o presente Projeto Educativo, o tipo de educação que pretende levar a efeito nos centros escolares e demais espaços educativos onde tem uma responsabilidade de direção, de animação ou de orientação.
A finalidade deste documento é estabelecer um vínculo de unidade entre as pessoas e instituições da Família Sa-Fa que partilham o ideal educativo do Ir. Gabriel Taborin, oferecendo os traços que caracterizam hoje a escola Sagrada Família em sua tarefa de construção interna e de abertura a sua missão eclesial e social.
A evolução da sociedade e as orientações da Igreja levaram o Capítulo Geral de 2007 a propor a atualização do Projeto Educativo do Instituto. A intuição central do Capítulo se traduzia na expressão “Nazaré, escola de humanidade” e propunha como programa para estes anos: “Estamos chamados a testemunhar que o carisma nazareno do Irmão Gabriel é um dom para a Igreja e para a sociedade, uma oferta de humanidade e humanização à imagem do Filho de Deus feito homem na convicção de que “aquele que segue Cristo, homem perfeito, torna-se mais homem” (Gaudium et Spes, 41).Nossa contribuição ao processo de humanização nas diferentes culturas, iluminadas pelo Evangelho, baseará sua inspiração na escola de Nazaré, “onde a Sagrada Família viveu do mistério da encarnação e se deixou modelar pela ação do Espírito[1].
Este Projeto Educativo, cuja atualização foi efetuada após uma ampla consulta, é dirigido a todas as pessoas e grupos que formam parte ou estão em relação com o Instituto dos Irmãos da Sagrada Família e tem o Irmão Gabriel Taborin como ponto comum de referência quanto Fundador do Instituto, ao que deu o nome e patrimônio da Sagrada Família.
A diversidade de culturas e de situações sociais e eclesiais pede que cada Centro Educativo elabore e ponha em dia periodicamente seu próprio Projeto. As indicações que são dadas, à continuação, são as bases sobre as quais se deve construir os referidos Projetos que oferecem os critérios de avaliação para determinar, muito além das denominações, a pertença e identidade de cada Centro escolar ou espaço educativo à Família Sa-Fa.
Tendo em conta a anterior versão do Projeto Educativo dos Irmãos da Sagrada Família (1990), o conteúdo se articula nos seguintes aspectos:
I. A pessoa que queremos formar.
II. A escola que queremos animar.
III. A comunidade educativa que queremos ser.
IV. A missão da escola Sagrada Família na sociedade e na Igreja.
V. Os novos horizontes e desafios para nossa escola.
I-. A PESSOA QUE QUEREMOS FORMAR
A pessoa é um ser que se realiza no dinamismo do amor e necessita desenvolver-se em suas três dimensões fundamentais: individual, social e transcendente. Entendemos necessário realizar uma pedagogia decidida e liquidamente personalista e cristã, sublinhando nela os valores centrais da dignidade da pessoa. Todas as outras preocupações escolares têm que estar subordinadas à pessoa do educando. Portanto, tudo tem que ir orientado a que o aluno descubra o mistério de seu ser pessoa, que é inalienável, e a conduzi-lo para seu “centro interior” onde suas qualidades, aspirações, disposições e ações encontram identidade, posse, unidade e sentido.
1-. EM SUA DIMENSÃO PESSOAL
- Uma pessoa livre e responsável, capaz de assumir seu próprio projeto de vida, integrando nele suas aspirações e desejos, suas possibilidades reais e seus deveres.
- Uma pessoa que busca dar um sentido a sua vida e que tende para a maturidade humana, integrando os diferentes elementos da personalidade.
- Uma pessoa consciente de sua própria dignidade, de suas condições peculiares, de suas qualidades e seus limites, e disposta a deixar-se orientar e a optar responsavelmente.
- Uma pessoa aberta à transcendência e que assume sua realidade individual, cultural e social.
- Uma pessoa respeitosa com a natureza, atenta ao bem comum e que se esforça para que todos encontrem nela sua casa comum.
Linhas de ação:
- Tomar como ponto de partida as dimensões essenciais da pessoa, presentes em todas as aspirações: afetividade, vontade, capacidade de relação com os demais e transcendência.
- Educar para exercer uma verdadeira liberdade que propicie a autonomia e a comunicação autênticas.
- Exercitar a capacidade de optar e assumir a responsabilidade das decisões tomadas.
- Favorecer a capacidade de superação e crescimento pessoal mediante o esforço e a abertura à ação educativa.
2-. EM SUA DIMENSÃO COMUNITÁRIA
- Uma pessoa aberta aos outros, consciente do valor das demais pessoas e capaz de construir a comunidade com sua contribuição.
- Uma pessoa que constrói em relação com os outros.
- Uma pessoa com critério reto, capaz de dialogar e de trabalhar com os demais num clima de respeito, de solidariedade e de tolerância.
- Uma pessoa que sabe integrar-se responsavelmente na comunidade em todos os níveis (local, nacional, internacional) e contribuir a melhorá-la.
- Uma pessoa enraizada na cultura de seu povo e, ao mesmo tempo, aberta às culturas e problemas de seu tempo e do mundo.
Linhas de ação:
- Educar para a amizade, a solidariedade e a acolhida.
- Favorecer a criação de relações fortes e duradouras.
- Valorizar as relações humanas para dar sentido à organização e às estruturas.
- Reconhecer e expressar os próprios sentimentos e os dos demais para poder comunicar-se com objetividade e autonomia.
- Ajudar as pessoas a sair do isolamento para entrar num processo de abertura e interação com os demais.
3-. EM SUA DIMENSÃO ESPIRITUAL
- Uma pessoa cuja dimensão espiritual se apoia em base humana que lhe permite respeitar e entrar em diálogo com aqueles que vivem outras opções culturais e religiosas.
- Uma pessoa que reconhece Deus como Pai, chamada a viver em relação filial com Ele e fraterna com todos, e a encontrar em Jesus Cristo, irmão de todos, a plenitude de sua existência.
- Uma pessoa a quem se propõe o Evangelho como resposta às aspirações mais profundas de sua vida e do mundo.
- Uma pessoa que vive, celebra e testemunha sua fé, pessoal e comunitariamente em diversos âmbitos.
- Uma pessoa que assume os valores do Evangelho (a fraternidade, a paz, a justiça, a libertação integral do homem, a verdade e a misericórdia) cuja plenitude se encontra em Cristo, e que trata de encarná-los em sua própria história e de vivê-los com os demais.
Linhas de ação
- Reconhecer que a relação com o outro, a reciprocidade, o diálogo intercultural, ecumênico e inter-religioso são meios necessários para a construção da própria identidade e de todo autêntico crescimento em humanidade.
- Propor processos de amadurecimento na fé e no amor, para descobrir a vocação cristã e para chegar a compromissos concretos a partir da fé.
- Fazer uma leitura da própria vida e da dos demais desde o convite do Evangelho a transformar-se e a transformar a realidade ao estilo de Jesus.
- Acolher e construir a paz como dom pascal por meio da oração, do trabalho e do amor.
- Cultivar a capacidade de interiorização e de espiritualidade que toda pessoa leva dentro de si e que possibilite uma relação pessoal e grupal com Deus.
II-. A ESCOLA QUE QUEREMOS ANIMAR
É nota distintiva de nossa escola criar na comunidade escolar um ambiente animado pelo “espírito de família” que inspira e anima as relações entre todos os seus membros e deseja ser uma prolongação do lar familiar. Portanto, nossa escola oferece este estilo de animação que enriquece a proposta educativa. Entendemos, pois, a educação como exercício e convivência partilhada que melhora e fortalece a vida das pessoas.
1. A escola Sagrada Família é um lugar de encontro de pessoas e instituições para realizar alguns de seus direitos/deveres fundamentais:
- De toda pessoa, a uma educação adaptada às suas capacidades.
- Dos pais, primeiros responsáveis da educação de seus filhos, a escolher o tipo de educação que preferem dar-lhes.
- Da Igreja, a estar presente no mundo da educação e da cultura para oferecer a mensagem evangélica.
- Das pessoas e instituições, a criar e dirigir centros educativos para propor o tipo de educação que desejam promover.
- Dos educadores, a desenvolver suas funções livremente em conformidade com o caráter próprio do Centro.
Linhas de ação:
- Organizar uma educação integral que responda às orientações da pedagogia atual, às normas do Estado e às aspirações das famílias, sempre em consonância com o Projeto Educativo.
- Criar, fomentar e possibilitar lugares de encontro e estruturas que favoreçam a colaboração e a participação num clima acolhedor e integrador.
- Propor projetos e atividades que envolvam os grupos e a totalidade do Centro educativo.
- Liderar processos de mudança estando atentos à realidade, praticando o discernimento e a auto-avaliação, e orientando sempre à busca do melhor.
- Dar a conhecer aos pais o Projeto Educativo para que possam exercitar realmente o direito de escolha do tipo de educação.
2. A escola Sagrada Família, dentro da pluralidade de opões educativas oferecidas pela sociedade, se define como “escola católica”[2]:
- Coloca a pessoa do educando no centro do processo educativo e busca seu desenvolvimento em todas as suas dimensões.
- Está aberta a todos os que aceitam seu caráter próprio e partilham seu Projeto Educativo.
- Propõe um projeto educativo que se fundamenta na visão cristã do homem e do mundo.
- Anuncia explicitamente o Evangelho de Jesus Cristo, como é transmitido pela Igreja, e favorece, por diversos meios, o crescimento na vida cristã dos componentes da comunidade educativa, respeitando a consciência da cada um.
- Trata de viver a síntese entre fé, cultura e vida, procurando estabelecer uma coerência entre a mensagem anunciada e a encarnação de seus valores.
Linhas de ação:
- Organizar a escola em chave pastoral: propor a catequese e atividades pastorais de forma orgânica e adaptada às crianças, aos jovens e aos adultos.
- Garantir o ensino da religião e do fato religioso.
- Oferecer uma reflexão constante sobre o sentido da vida que vem dado pelo cultivo, sistematização e hierarquização dos valores.
- Propor o sentido cristão do amor que se expressa no sentido da gratuidade, da doação, do serviço desinteressado, do perdão e da aceitação dos limites.
- Cultivar a interioridade das crianças e jovens como meio de construção de sua personalidade e de abertura autêntica ao outro e para o Outro.
- Desenvolver na criança e no jovem as razões para crer, para amar e para esperar.
- Acolher as pessoas com suas situações e problemas concretos.
3. A escola Sagrada Família, continuando a inspiração de suas origens, se caracteriza pelo “espírito de família”:
- Tem como ponto de referência a Sagrada Família de Nazaré, segundo a intuição fundacional do Ir. Gabriel Taborin.
- Trata de viver hoje o mistério da Família de Nazaré onde “se orava, se trabalhava e se amava”.
- Situa-se num entorno humano e cultural e se abre a todos, educando para a paz e contribuindo para criar a grande família dos filhos de Deus.
- Busca constantemente as fontes de inspiração de seu caráter próprio.
Linhas de ação:
- Criar umas relações familiares entre os componentes da comunidade educativa: clima de simplicidade, amabilidade, respeito, confiança, compreensão e união.
- Interessar-se por todos, especialmente pelos mais fracos e desfavorecidos.
- Partilhar e celebrar comunitariamente os acontecimentos que afetam a todos.
- Favorecer o diálogo entre as diferentes gerações, pessoas e grupos da comunidade educativa.
- Promover o valor da família cristã como garantia do valor da vida e acolher as famílias que se encontram em situação de fragilidade ou que requerem atenção especial.
- Propor a Sagrada Família como modelo de vida familiar e impulsionar seu culto.
III-. A COMUNIDADE EDUCATIVA QUE QUEREMOS SER
A escola Sagrada Família e os diferentes âmbitos onde se exerce a atividade educativa, são o lugar de encontro de um conjunto de pessoas que, mesmo desde perspectivas diferentes, têm uma missão em comum: a educação integral das crianças e jovens. É o que chamamos comunidade educativa. Seu núcleo de coesão são a aceitação e a participação responsável na realização do Projeto Educativo.
a) Componentes da comunidade educativa:
1-. A ENTIDADE TITULAR
- O Instituto dos Irmãos da Sagrada Família, nos centros onde é entidade titular ou onde exerce a tutela, define o tipo de educação que oferece a escola Sagrada Família e a promove mediante a comunicação e aplicação do presente Projeto Educativo.
- O Instituto, através de seus órgãos de governo e em conformidade com as normas da Igreja, com suas Constituições e Diretórios, assume a representação e as responsabilidades legais que lhe competem, segundo a legislação dos diferentes países.
- O Instituto vela pela coerência e continuidade na aplicação dos princípios estabelecidos no Projeto Educativo e favorece o contato e intercâmbio entre os animados e orientados pelos diferentes integrantes da ”
- O Instituto se preocupa para que os docentes e demais educadores sejam selecionados, integrados, formados e acompanhados com cuidada determinação para que colaborem com criatividade nos processos pastorais próprios da escola Sagrada Família, tendo em conta a diversidade de convicções, vivências, expectativas, interesses e prioridades pessoais
- O Instituto promove iniciativas para a formação dos diversos grupos da comunidade educativa em tudo o que se refere a seu Projeto Educativo e aos textos de referência de sua inspiração educativa.
- O Instituto acompanha, sustenta e anima também os centros educativos e outras obras que se inspiram em seu Projeto e que se encontram vinculados a ele de alguma forma.
2-. A COMUNIDADE DOS IRMÃOS
- Em quanto religiosos[3], os Irmãos expressam sua vocação e consagração religiosa na missão educativa e pastoral.
- “Os Irmãos desempenham seu trabalho apostólico principalmente como comunidade”[4]. Esta, com sua presença, seu testemunho e sua ação, impulsiona a comunhão e a participação dentro da comunidade educativa.
- A comunidade religiosa, com sua presença ativa, se compromete no fortalecimento da identidade cristã da obra educativa e favorece as atividades de formação sob a inspiração do Projeto Educativo.
- Os Irmãos, enquanto testemunhas do carisma educativo do Ir. Gabriel Taborin, vivem o espírito de família que “os orienta em sua missão entre os homens, caracteriza sua tarefa educativa e reforça os vínculos de humana solidariedade onde são enviados”[5].
3-. OS DOCENTES
- Os docentes, junto com os demais educadores que atuam no Centro, são um fator chave para o desenvolvimento da missão da escola Sa-Fa com suas capacidades pedagógicas e a competência nas matérias que lecionam, o testemunho e a coerência de vida.
- Os docentes cuidam e desenvolvem suas competências sociais e emocionais para relacionar-se com os alunos e não esqueçam que suas vivências espirituais condicionam significativamente sua atividade na aula e fora dela.
- Os docentes assumem a responsabilidade da formação permanente para obter as competências adequadas tanto no profissional quanto no pastoral
- Os docentes participam nas diferentes equipes de direção, de gestão e de melhoria, e contribuem a criar um clima de diálogo, serenidade e criatividade permanente que possibilita a realização do Projeto.
- Os docentes conhecem o valor do trabalho em equipe e se esforçam por colocá-lo em prática, desta maneira se identificam e se comprometem mais com a missão do Centro e dão uma melhor resposta às necessidade formativas dos alunos.
- Os docentes, sejam eles leigos, religiosos ou sacerdotes, têm como missão colaborar com os pais na educação dos alunos mediante o ensino e outras atividades de caráter educativo e pastoral.
4-. OS COLABORADORES
- O pessoal não docente do Centro contribui com sua competência e capacidade de serviço ao bom funcionamento do mesmo e de sua missão educativa. Seu labor deve ser considerado e valorizado como uma contribuição imprescindível para o desenvolvimento do Projeto Educativo.
- As pessoas que trabalham em secretaria, administrações, diferentes departamentos, e outros serviços e atividades da escola, com suas atividades e testemunhos são um apoio valioso na tarefa educativa. Seu bom desempenho expressa a qualidade da instituição.
- Estes colaboradores se integram nos organismos de participação e gestão correspondentes, segundo a normativa de cada Centro.
- Entre os colaboradores não docentes tem um significado e um valor importante a contribuição dos animadores e catequistas nas atividades pastorais e de animação realizadas com as crianças e jovens.
5-. OS ALUNOS
- Os alunos são os protagonistas de seu próprio desenvolvimento, ajudados por sua família e pelos educadores. Para que a ação educativa seja realmente plena, é fundamental que o aluno se sinta querido e esteja envolvido em seu desenvolvimento, no de seus companheiros e no de seu entorno.
- Os alunos, junto com seus educadores, se esforçam para que a etapa escolar possa chegar a ser uma das experiências mais significativas de sua vida.
- Os alunos exercitam a dimensão da escuta como uma atitude educativa básica na relação com os professores e outros educadores. Essa abertura e disponibilidade possibilita o partilhar valores e experiências.
- Os alunos aceitam, reconhecem e integram, em seu processo educativo, a autoridade dos educadores, necessária para seu crescimento pessoal e para a aprendizagem.
- Os alunos aceitam e favorecem o labor de acompanhamento personalizado oferecido nas tutorias e em outras formas.
- Os alunos, na medida em que se abrem à vida, aprendem a valorizar as diversas opções vocacionais que lhe são oferecidas para o futuro.
- Os alunos participam na organização e desenvolvimento da comunidade educativa, segundo as normas de cada Centro, criando um ambiente de amizade, colaboração, trabalho e liberdade responsável, e integrando-se nas atividades que são promovidas no centro.
6 -. AS FAMÍLIAS
- Os pais de família são os primeiros e principais educadores de seus filhos; a escolha de uma escola Sagrada Família deve levá-los a um compromisso de estreita colaboração com a mesma.
- A família que opta por uma escola Sagrada Família aceita seu Projeto Educativo e se compromete a ser um fator ativo, participativo e responsável.
- A família e a escola, como âmbitos onde se desenvolve a vida da criança e do jovem, tratam de potenciar a maior coerência possível entre as normas educativas e os critérios de comportamento de ambas.
- A família e a escola procuram chegar a uma visão partilhada e a um mútuo acordo no modo de educar, no respeito e atenção do âmbito familiar e do âmbito escolar; para isso podem formar equipes de trabalhos integrados por docentes e famílias, respeitando as competências próprias de cada um e estabelecer um programa ou “plano de ação tutorial com as famílias” integrado no Projeto Educativo.
- A comunicação entre escola e família é essencial: o diálogo pessoal e os outros meios de comunicação contribuem ao desenvolvimento do educando, à criação de um clima de confiança recíproca e à prevenção e solução dos conflitos.
- A participação das famílias na vida do centro, através dos encontros formativos, celebrações lúdico-festivas e religiosas da escola, é um elemento de vital importância para a comunidade educativa.
- A integração das famílias na organização, animação e direção dos centros educativos se realiza através das Associações de Pais ou das Comissões, em conformidade com o Projeto Educativo do Centro e as normas de cada lugar.
7-. OS ANTIGOS ALUNOS
- Os antigos alunos, pela formação adquirida e por sua situação e integração na sociedade, contribuem a humanizá-la com o testemunho dos valores humanos, cristãos e do “espírito de família”.
- Os antigos alunos contribuem, com sua experiência e suas possibilidades atuais, na melhoria, sustento e atualização do Centro onde se formaram.
- Os antigos alunos ajudam a manter e a aprofundar o espírito e identidade de nossos centros educativos, através da integração de alguns deles nas diversas atividades educativas e pastorais.
- Os antigos alunos, através de associações ou de outras formas, tratam de manter a vinculação, a proximidade, a integração e a participação em nossos centros educativos para um maior enriquecimento mútuo. Os responsáveis do Centro favorecerão essas iniciativas.
b) Organismos de participação
‑ A participação e corresponsabilidade de todos os que integram a comunidade educativa, segundo suas próprias competências, são fundamentais para se chegar a realizar o Projeto Educativo.
‑ O Conselho escolar, Conselho de Centro (ou outras denominações segundo os países), enquanto organismo que representa a todos os componentes da comunidade educativa, tem uma importância vital para dinamizar, nas fases de programação, realização e revisão, o Projeto Educativo do Centro.
‑ A integração dos diferentes organismos de consulta, gestão, assessoramento e direção do Centro, assim como a colaboração com os diversos serviços, é um modo concreto de expressar a corresponsabilidade.
‑ As associações dos diversos grupos que formam a comunidade educativa, de acordo com suas normas e fins próprios, são um meio muito eficaz para fomentar a participação e corresponsabilidade, como também de promover a formação permanente de seus membros.
IV-. A MISSÃO DA ESCOLA SAGRADA FAMÍLIA NA SOCIEDADE E NA IGREJA
A educação vai mais além de uma tarefa e de um ofício, é uma missão para a qual se requer uma vocação. No ato educativo participam vários atores (educadores e educandos) com distintas motivações, mas todos eles com uma mesma finalidade: o crescimento integral das crianças e dos jovens.
A missão da escola Sagrada Família tem uma dupla vertente: enquanto centro educativo participa na promoção humana e social, por seu caráter cristão é um âmbito do diálogo entre fé e cultura que se realiza numa comunidade eclesial concreta cujos membros assumem diversos graus de compromisso[6]. Esses dois aspectos fazem da escola um lugar de humanização. A colaboração entre todos os componentes da comunidade educativa é uma autêntica ação da “missão partilhada”.
O Instituto dos Irmãos da Sagrada Família, fiel a seu fundador, o Venerável Ir. Gabriel Taborin[7], entende sua atividade no campo educativo como uma participação na missão de Igreja com um estilo próprio que se inspira na Sagrada Família de Nazaré[8].
A figura do educador que tem como origem a experiência e os ensinamentos do Venerável Ir. Gabriel Taborin, e a relação educativa inspirada por seu carisma, deve ser fiel ao nome que ele adotou para si mesmo e para quantos desejam segui-lo: o nome de irmão. Trata-se assim de estabelecer uma relação fraterna, sem perder a condição de adultos, de fazer-se irmão e irmã dos jovens. É uma relação de recíproca educação: educamo-nos reciprocamente, caminhando juntos e permanecendo abertos às inquietações e novidades que nos vêm daqueles que educamos.
1-. COMO CENTRO EDUCATIVO
A escola Sagrada Família não é somente um lugar de transmissão de saberes, mas de educação para a vida[9].
A escola Sagrada Família está aberta a todos quantos escolhem seu projeto e se propõem a formar as pessoas em todas as suas dimensões. Isso implica a disposição de eliminar qualquer discriminação e o desejo de aprofundar o diálogo para conseguir um maior enriquecimento das pessoas.
Linhas de ação:
- Na ordem cultural, dar a todos uma sólida formação cultural, integrando-se ao sistema educativo de cada país, abrindo-se ao diálogo com a cultura da sociedade onde se vive e promovendo a colaboração com outras instituições não escolares.
- Na ordem sócio-econômica, tender a uma maior igualdade cultural entre as classes sociais, acolhendo ou reclamando o financiamento público e a igualdade de oportunidades, otimizando todos os recursos, ensinando valentemente as exigências da justiça e tratando de fazê-las operativas na própria comunidade escolar [10].
- Na ordem moral, educar a consciência e a sensibilidade pessoal e comunitária para trabalhar pela solidariedade e pela partilha como exercício criador da comunidade e do bem comum; atender de modo especial os alunos com dificuldades[11] e estar atentos aos valores emergentes.
- Na ordem religiosa, oferecer formação aos alunos cristãos e acolhendo alunos de outras crenças e inclusive não crentes[12].
- Na ordem pedagógica, estar abertos às novas tendências pedagógicas, ao uso das novas tecnologias e meios de comunicação, tendo sempre presente que são úteis para uma humanização mais completa dos alunos.
- Na ordem educativa, cultivar a dimensão do esforço pessoal não somente como meio necessário para a aquisição de bons resultados acadêmicos, mas como capacidade para um melhor serviço à humanidade e à própria realização. Cultivar a racionalidade, a autocrítica, o diálogo, a comunicação empática e a expressão corporal.
2-. COMO COMUNIDADE CRISTÃ
A escola Sagrada Família, por seu caráter próprio, é ao mesmo tempo comunidade educativa e comunidade cristã. Por essa sua identidade, que está em comunhão com a Igreja, participa em sua missão e se integra nos diversos organismos eclesiais diocesanos, nacionais e internacionais da escola católica.A atividade pastoral de cada Centro está animada por um grupo de pessoas com diversas competências e tem como referência um programa orgânico de conteúdos e experiências que permitam às crianças, aos jovens e aos adultos um crescimento gradual na vida cristã.
Linhas de ação
- A atividade pastoral da escola Sagrada Família se inspira na pessoa e na atividade do Venerável Ir. Gabriel Taborin: seu amor às crianças e jovens, seu dinamismo nas atividades educativas e pastorais, sua criatividade como animador, seu projeto de relacionar a escola com as famílias e com a igreja local, sua proposta de olhar a Sagrada Família, imagem da Trindade divina e família onde Jesus crescia, como modelo educativo simples e próximo.
- A comunidade escolar se reconhece e se apresenta “como um verdadeiro e próprio sujeito eclesial”, como “lugar de evangelização, de autêntico apostolado e de ação pastoral”[13].
- A comunidade escolar convida e ajuda os alunos e famílias a inserirem-se na pastoral paroquial e diocesana, como também nos diferentes grupos de serviço social.
- A comunidade escolar fomenta e promove a formação de grupos de reflexão e ação cristã, assim como o voluntariado, a animação, os movimentos e associações juvenis e de adultos que atuam ao redor de seus centros e ajuda-os a amadurecer na fé, no testemunho e no compromisso.
- A comunidade escolar sabe inserir-se na pastoral de conjunto da igreja local e segue as orientações da Igreja, sobretudo no que diz respeito à pastoral educativa, familiar, juvenil, vocacional e social.
- A comunidade escolar oferece sua proposta de formação cristã a todas as famílias, não somente às que já manifestam seu compromisso cristão.
3-. COMO ESPAÇO DE HUMANIZAÇÃO
Tanto da tarefa educativa como das motivações cristãs e as que provêm da espiritualidade própria (“Nazaré, escola de humanidade”), a escola Sagrada Família deseja prestar uma atenção especial aos aspectos humanizadores de sua missão[14]. O fundamento comum é o valor absoluto da pessoa humana.
“Estamos chamados a testemunhar que o carisma nazareno do Venerável Irmão Gabriel é um dom para a Igreja e para a sociedade, uma oferta de humanidade e humanização à imagem do Filho de Deus feito homem, na convicção de que “aquele que segue Cristo, o homem perfeito, torna-se mais homem” (GS 41). Nossa contribuição ao processo de humanização nas diversas culturas, iluminada pelo evangelho, fundamentará sua inspiração na escola de Nazaré, onde a Sagrada Família viveu o mistério da encarnação e se deixou modelar pela ação do Espírito”[15].
Linhas de ação
- Favorecer, em todos os âmbitos do Centro, “a criação de espaços humanizadores, construtores do homem na integridade de suas dimensões e de lugares de relações autênticas que ajudem as pessoas a fazerem-se conscientes de seu valor e dignidade”[16].
- Plasmar, nos gestos do trato cotidiano, o respeito e a abertura ao outro, valorizando-o em sua identidade e em sua dignidade e considerando-o como um dom.
- Educar para a hospitalidade e a acolhida do outro, valorizando a alteridade e deixando-se interrogar pela diferença.
- Prestar uma atenção especial aos mais fracos, às pessoas com deficiências, aos que se encontram em situações de dificuldade.
- Conduzir a uma cultura da convivência humana, praticando os modos da boa educação e sabendo respeitar os espaços, as legítimas opções e a intimidade dos outros.
- Impregnar as relações mútuas de cordialidade, amizade e simplicidade, desterrando a rivalidade, a competição, as intrigas, a falsidade e tudo o que deteriora a sã convivência.
- Educar para o respeito e cuidado da natureza.
- Promover ações que levem à solidariedade com aqueles que convivem em situações, próximas (às vezes no âmbito da própria escola) ou distantes, de pobreza.
4-. EM MISSÃO PARTILHADATanto em sua vertente humano-cultural quanto na cristã-pastoral, a missão educativa é partilhada por pessoas provenientes de diferentes vocações e estados de vida.
Se a diversidade de agentes educativos e de experiências enriquece o educando, do ponto de vista cristão “naquela particular expressão da Igreja que é a escola católica, a espiritualidade da comunhão deve tornar-se o respiro da comunidade educativa, o critério para a plena valorização eclesial dos seus componentes e o ponto de referência fundamental para a realização de uma missão autenticamente partilhada”[17]. “Mantendo cada um sua característica vocacional própria, sacerdotes, religiosos e leigos devem integrar-se plenamente na comunidade educativa e ter nela um trato de verdadeira igualdade”[18].
Linhas de ação:
- Educar para a espiritualidade da comunhão, a capacidade de sentir o irmão como igual, membro da comunidade de filho de Deus.
- Educar e organizar-se para a relação de reciprocidade ante as diversas vocações, modalidades, dons e riquezas dos integrantes da comunidade.
- Educar para que no ambiente comunitário, o “espírito de corpo e de família” se configure como prioritário para a formação das gerações jovens com vista à construção de um mundo baseado no diálogo, na convivência e na busca de comunhão.
- Promover atividades de formação conjunta entre religiosos e leigos, principalmente sobre os temas inspiradores do Projeto Educativo (vida e obra do Ir. Gabriel Taborin, espiritualidade da Família Sa-Fa, história do Instituto dos Irmãos da Sagrada Família) e a forma de levá-lo a cabo na Igreja e na sociedade de hoje.
- Respeitar, na organização escolar, os princípios de participação e de subsidiariedade para que todos se sintam responsáveis da qualidade da educação e da missão da escola em todas as suas dimensões[19].
V-. NOVOS HORIZONTES E DESAFIOS PARA NOSSA ESCOLA
A educação, se ela pretende ter um futuro, deve responder às aspirações profundas do ser humano, a seus desejos mais íntimos, a partir das situações concretas de sua vida. Um sistema educativo, uma teoria pedagógica ou uma orientação didática que não valorize a contribuição da escola para o desenvolvimento da identidade, à auto-estima e à construção de uma personalidade dos alunos fracassam nas suas funções básicas. A ação educativa é antecipadora em certo modo do porvir das novas gerações. Por isso terá que permanecer sempre à escuta e encaminhar-se para esses horizontes:
A ação educativa é, sobretudo, uma relação entre pessoas e são elas que podem encontrar as melhores formas de organização para levá-la a cabo. A ação educativa implica a responsabilidade comunitária de todos os seus componentes para acompanhar, orientar, animar, gerir e propor as diversas iniciativas com visão de futuro.
- Apostar pela “profecia da esperança” explorando as tendências históricas, portadoras de futuro esperançador e propor aquelas ações que melhor respondam aos ideais cristãos.
- Apostar pela “profecia da vida”, com toda sua força e sua fragilidade, como tarefa primordial da educação cristã.
- Apostar pela “profecia da fraternidade”, com o valor dos vínculos entre as pessoas para construir âmbitos habitáveis e humanizadores.
- Apostar pela “profecia da multiculturalidade e da interculturalidade”, caracterizada pelo respeito à diversidade das culturas, do encontro, do diálogo e do enriquecimento mútuo.
- Apostar pela “profecia da ética e da espiritualidade”, promovendo os valores que dignificam a pessoa e a abrem a sua plenitude.
- Apostar pela “profecia do bem e da beleza”, em busca dos autênticos valores do ser humano que o levam a sua plenitude pela proposta do Evangelho.
- Apostar pela “profecia da solidariedade” prestando atenção especial às situações de pobreza que vão além de nossos meios escolares, para aproximar-nos das situações vulneráveis: crianças e jovens desescolarizados, pessoas abandonadas e outras situações de risco.
- Apostar pela “profecia da inculturação” de modo que nosso Projeto Educativo possa responder às necessidades de educação nos diversos países, mediante o apoio mútuo entre todos os componentes da Família Sa-Fa.
- Apostar pela “profecia da alegria” como expressão do equilíbrio, serenidade interior e dinamismo de quem vive na verdade e não por isso deixar de partilhar as situações de dificuldade e de tristeza próprias e dos demais.
CONCLUSÃON
NaFa pretendem cumprir esta nobre tarefa de humanização e evangelização da cultura, continuando a missão do Instituto como a entendia seu Fundador, o Ir. Gabriel Taborin: “Um dos principais fins de nosso Instituto é a educação da juventude nas escolas. Cultivemos inteligente e cuidadosamente essa formosa parcela que nos foi confiada no campo do Pai de família porque isso é de sumo interesse para o porvir da Igreja e da Sociedade”[20].
A Igreja nos recorda a importância da educação diante dos atuais desafios e a troca radical que se produziu na cultura: “Frente a este panorama, a escola católica está chamada a uma renovação valente. A herança valiosa de uma experiência secular manifesta, efetivamente, a própria vitalidade, sobretudo pela capacidade para adequar-se sabiamente. É, portanto, necessário que também hoje a escola católica saiba definir-se a si mesma de maneira eficaz, convincente e atual. Não se trata de simples adaptação, mas de impulso missionário: é o dever fundamental da evangelização, de ir ali onde o homem está para que ele acolha o dom da salvação”[21].
A presença e a ação significativa no campo da educação levam consigo um modo de entender a vida e uma vontade de colaborar para transformar o mundo contribuindo com o melhor de cada um: “Dizer presente é uma maneira de afirmar a própria existência, de identificar-se. Fazer-se presente é um modo de acompanhar, de estar próximo. Estar presente é a condição para ser reconhecido e ao mesmo tempo entrar em relação, enriquecer-se, escutar, participar. Ser uma presença significa estar inseridos num tempo e num espaço, numa história, numa cultura, numa família” [22].
[1] Documentos do Capítulo Geral de 2007. [2] “Por isso nos parece oportuno chamar a atenção sobre algumas características fundamentais da escola católica que consideramos importantes para a eficácia de sua missão educativa na Igreja e na sociedade: a escola católica como lugar de educação integral da pessoa humana através de um projeto educativo que tem seu fundamento em Cristo; sua identidade eclesial e cultural; sua missão de caridade educativa; seu serviço social; seu estilo educativo que deve caracterizar a toda sua comunidade educativa”. A Escola Católica nos umbrais do terceiro milênio, 4. Congregação para a Educação católica, 1997. [3] “As pessoas consagradas comprometem-se a ser, na escola, testemunho da verdade sobre a pessoa e da força transformadora do Espírito Santo. Com a sua vida, confirmem que a fé ilumina todo o campo da educação, elevando e potenciando os valores humanos… As pessoas consagradas, em razão da experiência de vida comunitária de que são portadoras, encontram-se em condições mais favoráveis para colaborar a fim de que o projeto educativo da instituição escolar promova a criação de uma verdadeira comunidade”. As pessoas consagradas e sua missão na escola, 38 e 46. Congregação para a Educação Católica, 2002. [4] Constituições dos Irmãos da Sagrada Família, art. 117. [5] Constituições dos Irmãos da Sagrada Família, art. 14. [6] A Missão do Instituto dos Irmãos da Sagrada Família, hoje, 2001. [7] O Instituto dos Irmãos da Sagrada Família participa na missão da Igreja para edificar o Reino de Deus no mundo. Nasce do ímpeto apostólico do Irmão Gabriel Taborin que, sensível às necessidade de sua época, lhe deu esta orientação fundamental: “Os Irmãos da Sagrada Família se propõem, sobre tudo, a glória de Deus e sua própria santificação. Dentro da obediência, podem dedicar-se a toda classe de obras boas, impulsionados pelo amor a Deus e ao próximo, sem dúvida, sua missão principal e concreta consiste em: 1° desempenhar, nas cidades e povoados as simples funções de mestres nas escolas cristãs, de cantores e de sacristães; 2° dirigir internatos para alunos de ensino primário, assim como orfanatos, oficinas, cárceres” (N.G. Art.II). Constituições dos Irmãos da Sagrada Família, art. 15. [8] Os Irmãos são “enviados” tanto quando dão testemunho com sua vida como quando trabalham apostolicamente. Inspiram-se no estilo humilde, simples e ativo da Sagrada Família de Nazaré. Como ela, que foi pobre entre os pobres, partilham com simplicidade seu tempo, suas qualidades, suas energias e o dom mesmo de sua vocação e prestam uma atenção especial aos mais necessitados”. Constituições dos Irmãos da Sagrada Família. art. 18. [9] “Por si só a instrução não basta para formar um homem honrado, um cidadão, um verdadeiro cristão. Há que acrescentar a tudo isso a educação, ou seja, é preciso ensinar-lhe a conduzir sua consciência e seus costumes, e proporcionar-lhes também luzes e forças, que lhes ajudem poderosamente a cumprir seus deveres para com Deus, para consigo mesmo e para com seus semelhantes”. Circulares aos Irs. da Sagrada Família, Nº 12 (1856), Ir. Gabriel Taborin. [10] A Escola Católica, 58. [11] “Para os crentes, o mundo não é fruto do acaso nem da necessidade, mas de um projeto de Deus. Daí nasce o dever que os crentes têm de unir os seus esforços com todos os homens e mulheres de boa vontade de outras religiões ou não-crentes, para que este nosso mundo corresponda efetivamente ao projeto divino: viver como uma família, sob o olhar do seu Criador”. Bento XVI, Encíclica Caritas in Veritate, 57 (2009). [12] A escola Católica, 85. [13] Dimensão religiosa da educação na escola católica, 33, Congregação para a Educação Católica, 1988. [14] “Na linha de nosso carisma, a Igreja também nos recorda e reafirma o valor da vida, da dignidade da pessoa humana, a importância social e eclesial da família e da educação. Alenta-nos a cultivar o amor à verdade, a ter a valentia de denunciar toda forma de corrupção, e nos impulsiona à ação humano-evangelizadora da tarefa educativa, especialmente nos meios mais empobrecidos”. Documentos do Capítulo Geral de 2007. [15] Documentos do Capítulo Geral de 2007. [16] Documentos do Capítulo Geral de 2007. [17] Educar juntos na escola católica: missão partilhada de pessoas consagradas e fiéis leigos, n. 16. [18] O leigo católico, testemunho da fé na escola n. 24, Congregação para a educação católica, 1982. [19] A escola católica n. 70, Congregação para a Educação Católica, 1977. [20] Ir. Gabriel Taborin, Circulares aos Irs. da Sagrada Família, Nº 12 (1856). [21] A escola católica nos umbrais do terceiro milênio, 3, Congregação para a Educação Católica, 1997. [22] Documentos do Capítulo Geral, 2007.